quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Última reunião do CPP


Na última segunda-feira, tivemos a última reunião do CPP deste ano. Padre Mateus agradeceu a todos pelo empenho, agradeceu a coordenação do CPP atual que se despede e acolheu os novos coordenadores.
Adriana Horsth, atual coordenadora, agradeceu a todos pelo apoio e pelo trabalho realizado juntos nesses dois anos de coordenação.
O próximo encontro será na Assembleia Paroquial, onde será discutido sobre a renovação paroquial com o tema comunidades de comunidades: uma nova paróquia.

 
Fotos: Reinaldo Fonseca

domingo, 24 de novembro de 2013

Nosso Rei

Com a solenidade de Cristo, REI DO UNIVERSO,
encerramos hoje o Ano Litúrgico (Ciclo C).

Os reinos estão, hoje, muito desacreditados.
No entanto, na Bíblia, o tema é muito usado,
no Antigo e no Novo Testamento. TEXTO ANIMADO EM SLIDE

Nesta celebração em honra de Cristo Rei do universo,
participamos da sua realeza, confirmada na cruz.

Na 1ª Leitura Davi é ungido REI de todas as tribos de Israel. (2Sm 5,1-3)

O seu reino tornou-se símbolo do Reino de paz e de justiça,
que um dia Deus teria instaurado na terra.
Os Profetas prometeram a chegada de um descendente de Davi,
que iria realizar esse sonho.
Israel esperou durante muitos séculos essa Vinda.

O Evangelho apresenta a realização dessa promessa:

o NOSSO REI preside esse Reino no Trono da CRUZ.
O Bom Ladrão reconhece sua realeza. (Lc 23,35-43)

A Cena é surpreendente e decepcionante para os homens.
Cristo não aparece sentado num trono de ouro,
mas pregado numa cruz, com uma horrível coroa de espinhos na cabeça,
com uma irônica inscrição pregada na cruz:
"Jesus Nazareno REI dos Judeus".

Ele não está rodeado de súditos fiéis, que o louvam,
mas dos chefes dos judeus que o insultam, e dos soldados que o escarnecem.
Nada o identifica com poder, com autoridade, com realeza terrena.

- Contudo, a inscrição, irônica aos olhos dos homens,
descreve com precisão a situação de Jesus, na perspectiva de Deus:
Ele é "rei", que preside, da cruz, a um "Reino"
de serviço, de amor, de entrega, de dom da vida.

- O quadro é completado por uma cena bem significativa...
Ao lado de Jesus estão dois malfeitores, crucificados com ele.
Enquanto um o insulta, representando os que recusam a proposta do "Reino",
o outro, no suplício da cruz, reconhece a realeza de Jesus e pede um lugar nele. Jesus lhe garante: "Hoje mesmo estarás comigo no paraíso".

* A cruz é o Trono, em que se manifesta plenamente a realeza de Jesus,
   que é perdão e vida plena para todos.
   A Cruz é a expressão máxima de uma vida feita Amor e Entrega;

A 2ª leitura é um Hino Cristológico da Liturgia da Igreja primitiva,
que acentua a Soberania absoluta de Cristo na Criação e na Redenção.  
Cristo é o CENTRO da vida e da história. (Cl 1,12-20)

O Salmo expressa a alegria dos peregrinos que sobem a Jerusalém
e encontram o Senhor (Sl 122)

+ A liturgia define esse Reino:
"Seu Reino, Eterno e Universal, é o Reino da Verdade e da Vida,
Reino da Santidade e da Graça, Reino da Justiça, do Amor e da Paz". (Prefácio)

+ Lendo o Evangelho, vemos que:
- A Missão de Cristo nessa terra foi precisamente inaugurar o Reino de Deus...
- A Missão da Igreja consiste em continuar na História
  o anúncio do Reino de Deus e convocar os homens para construí-lo na terra.
- Jesus nos convida a fazer parte desse Reino e a trabalhar 
   para que esse Reino chegue ao coração de todos.
   É justamente essa a missão do LEIGO, cuja festa hoje celebramos:
   Ser "Protagonista da Evangelização". (Santo Domingo)

É também o que ele nos convida a rezar no Pai Nosso:
"Venha a nós o vosso Reino!"

+ Celebrar a festa de Cristo Rei
- Não é celebrar um Deus forte, dominador,
  que se impõe aos homens do alto de sua onipotência e
  que os assusta com gestos espetaculares;
- é celebrar um Deus que serve, que acolhe e
  que reina nos corações com a força desarmada do amor.
  A CRUZ é o trono de um Deus que recusa qualquer poder e
  escolhe reinar no coração dos homens através do amor e do dom da vida.

+ Por isso, a festa de Cristo Rei nos convida a repensar
   a nossa existência e os nossos valores.

- Diante deste "rei" despojado de tudo e pregado numa cruz,
  não nos parecem completamente ridículas as nossas pretensões
  de honras, de glórias, de títulos, de aplausos, de reconhecimento?

- Diante deste "rei" que dá a vida por amor,
  não nos parecem completamente sem sentido
  as nossas manias de grandeza,
  as lutas para conseguirmos mais poder,
  as invejas mesquinhas, as rivalidades
  que nos magoam e separam dos irmãos?

- Diante deste "rei" que se dá sem guardar nada para si,
  não nos sentimos convidados a fazer da vida um dom?

Certamente nos sentimos felizes em sermos cidadãos desse Reino. Por isso, alegremo-nos dessa dignidade efaçamos com que ele tenha um lugar sempre maior dentro de nosso coração...   
http://www.buscandonovasaguas.com/               

sábado, 16 de novembro de 2013

"Levantai a cabeça"



As Leituras bíblicas são um prelúdio desse encerramento,
convidando-nos a refletir sobre o fim dos tempos.
A meta final, para onde Deus nos conduz,
faz nascer em nós a esperança e a coragem
para enfrentar as adversidades e lutar pelo Advento do Reino.

Na 1a leitura: Malaquias descreve o "Dia do Senhor". (Mal 4,1-2)

- O Povo de Israel tinha voltado do exílio com muitas promessas
de um futuro maravilhoso, um reino de paz, de bem estar e de justiça.
Mas, o que ele vê é o contrário. Por isso, começa a manifestar a desilusão.
- Malaquias, numa linguagem profética, dirige palavras de conforto e esperança.
Deus não abandona o seu povo. Vai intervir na história,
destruindo o mal e fazendo triunfar o Bem, a Justiça e a Verdade.

* O texto não pretende incutir medo, falando do "fim do mundo",
mas fortalecer a ESPERANÇA no Deus libertador
para enfrentar os dramas da Vida e da História,
Esperança que devemos ter ainda hoje, apesar do que vemos...

A 2a Leitura fala da comunidade de Tessalônica,
perturbada por fanáticos que pregavam estar próximo o fim do mundo.
Por isso, não valia mais a pena continuar trabalhando.
Paulo apresenta o exemplo de trabalho de sua vida e acrescenta:
"Quem não quer trabalhar, também não deve comer..." (2Ts 3,7-12)

*  O TRABALHO é o melhor jeito de se preparar para a vinda do Senhor.

No Evangelho, temos o Discurso Escatológico,
em que aparecem três momentos da História da Salvação:
A destruição de Jerusalém, o tempo da Missão da Igreja e
a Vinda do Filho do Homem. (Lc 21,5-19)

- Lucas escreveu o evangelho uns 50 anos depois da morte de Cristo.
  Durante esse tempo, aconteceram fatos terríveis:
  guerras, revoluções, a destruição do Templo de Jerusalém,
  a perseguição dos cristãos por parte dos judeus e dos romanos.

- Para muitos eram sinais do fim do mundo...
  Lucas, com palavras do próprio Mestre, indica duas atitudes:
     . Não se deixar enganar por falsos profetas.
     . Não perder a esperança, Deus está conosco.

- Os Discípulos mostram a Jesus com orgulho a grandiosidade do TEMPLO...
- Jesus não se entusiasma com essa estrutura, para ele já superada,  
   e anuncia o fim desse modelo de sociedade e o surgimento de outra:
   "Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra... Tudo será destruído."
  - Diante disso, curiosos, querem saber mais informações:
    "Quando acontecerá isso? Qual vai ser o sinal?"
  - Jesus responde numa linguagem apocalíptica,
     misturando referências à queda de Jerusalém e ao fim do mundo:
    "Haverá grandes terremotos... fome e peste...
     aparecerão fenômenos espantosos no céu...

+ Jesus alerta sobre os falsos profetas: Não se deixar enganar:
   "Cuidado para não serdes enganados,
     porque muitos virão em meu nome... Não sigais essa gente".

* Ainda hoje muitas pessoas falam em nome de Jesus,
   dando respostas fantasiosas produzidas por motivações pessoais.
   Não é prudente acreditar em tudo o que se diz em nome de Jesus. 

+ Jesus exorta à esperança: Não ter medo...
   Esses sinais de desagregação do mundo velho não devem assustar,
   pelo contrário são anúncio de alegria e esperança,
   de que um mundo novo está para surgir.
  "Quando essas coisas começarem a acontecer, levantem-se,
   ERGAM A CABEÇA, porque a Libertação está próxima". (Lc 21,28)

* Jerusalém deixa de ser o lugar exclusivo e definitivo da salvação;
   começa o tempo da Igreja, em que a Comunidade dos discípulos
   testemunharão a Salvação a todos os povos da terra.

+ As catástrofes continuam ainda hoje...
   Guerras, revoluções, terrorismo infernizam por toda parte...
   Muita gente morre de fome, o aquecimento global é ameaçador;
   ciclones, terremotos e maremotos se multiplicam.
   Parece mesmo o fim de tudo.
   Os discípulos não devem temer: Haverá dificuldades,
   mas eles terão sempre a ajuda e a força de Deus.
   No Discurso escatológico, Jesus define a missão da Igreja na História:
   Dar testemunho da Boa nova e construir o Reino.

Qual é a nossa atitude diante do mundo catastrófico em vivemos?

* Desperdiçamos o nosso tempo, ouvindo histórias de visionários,
   acreditando mais em revelações privadas, do que na Palavra do evangelho?

* Temos a certeza de que não obstante todas as contrariedades,
   o mundo novo, o Reino de Deus, um dia certamente triunfará?

* Diante de tantas dificuldades, nos deixamos levar pelo desânimo
   ou acreditamos de fato na vitória final do Reino de Cristo?

 à Cristo nos garante:
     "Coragem, LEVANTAI A CABEÇA, porque se aproxima a libertação".

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Festa na Comunidade Nossa Senhora do Rocio

Com a participação da Matriz São Pedro e São Paulo, começou ontem o tríduo em preparação à Festa da Padroeira na Comunidade Nossa Senhora do Rocio. A festa será dia 10 de novembro conforme programação acima.

Veja as fotos de ontem, primeiro dia do tríduo:













Fotos: Reinaldo Fonseca

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Solenidade de todos os Santos


Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna. 
“Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).
Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.
Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).
Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).
Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028).
Todos os santos de Deus, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova