segunda-feira, 11 de março de 2013

Jantar Festivo de Aniversário da Paróquia

Famílias participam do Jantar (Foto: Reinaldo Fonseca)
Fazendo parte da programação festiva do aniversário de nossa paróquia, aconteceu no sábado dia 09, o Jantar festivo com a comunidade. Centenas de pessoas participaram deste momento de grande alegria para todos os paroquianos.

Veja as fotos:
Fotos: Reinaldo Fonseca










sábado, 9 de março de 2013

A Reconciliação

A Liturgia é um convite à RECONCILIAÇÃO.

As leituras mostram os caminhos da Reconciliação:
O Amor de Deus Pai se manifesta dando uma pátria ao povo de Israel,
uma casa paterna ao filho que volta e uma personalidade nova em Cristo.
(TEXTO ANIMADO EM SLIDE)


Como resposta, o homem celebra o dom de Deus, reconhece seu pecado

e volta arrependido aos braços do Pai e reconhece que a iniciativa

da reconciliação vem de Deus por meio de Cristo reconciliador.



Na 1ª Leitura Deus se reconcilia com o seu Povo. (Jos 5,9a.10-12)



Israel celebra pela 1ª vez a Páscoa na Terra Prometida.

Antes, os nascidos no deserto, ainda não circuncidados, devem passar

pela circuncisão, como sinal da Aliança e de pertença ao Povo eleito.

Assim TODOS poderiam celebrar a Páscoa, como início de uma vida nova.



* A Quaresma é tempo de retificar os caminhos e nos reconciliar com Deus.

O Povo de Israel caminhou pelo deserto, buscou a liberdade e,

no final, chegou à terra prometida. Nela celebrou a Páscoa.

E nós, novo povo de Deus, que páscoa, que terra, que libertação procuramos?



A 2ª Leitura é um Hino que enaltece a Misericórdia de Deus,

que nos deu a vida em Cristo e recomenda:

"DEIXAI-VOS RECONCILIAR com Deus". (2Cor 5,17-21)

* Ser cristão é aceitar essa Reconciliação com Deus, em Cristo.

   A comunhão com Deus exige a reconciliação com os outros irmãos.



No Evangelho, o PAI se reconciliou com o filho e

convidou os filhos se reconciliarem entre eles. (Lc 15,1-3.11-32)



Um grupo de fariseus e escribas criticava Jesus,

pela atenção especial que dava aos marginalizados,

muitas vezes tidos  como "pecadores pela sociedade de então.

- Jesus responde com três parábolas (Ovelha, Moeda e Filho Pródigo),

que revelam a grande bondade e misericórdia de Deus,

que sai à procura do perdido



A Parábola do PAI MISERICORDIOSO (ou do Filho Pródigo)

narra 2 cenas: o Filho mais novo e o Filho mais velho,

unidas pela ação do PAI, que é o centro do relato:



+ O Filho mais novo, numa atitude de orgulho e de desprezo...

   afastou-se do Pai, da família e da comunidade...

   renunciou à sua posição de filho e foi "para longe"...

- Sonhou sua felicidade com uma vida de independência e de liberdade,

  e voltou espoliado, esfarrapado, faminto e sem dignidade...

- "Longe" da casa do Pai, não encontrou a felicidade desejada.

  A fome fez ter saudades da casa do Pai e

  a lembrança da bondade do Pai o animou a voltar...

Como viver a Quaresma


Quaresma é o período de 40 dias de penitência que precedem a festa da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Como 40 dias se, contando, medeiam 46 entre a Quarta-feira de Cinzas e a Páscoa? Simplesmente porque os domingos não podem ser dias de penitência, de modo que são excluídos da contagem. Cada domingo é uma pequena Páscoa, "dia em que, por tradição apostólica, celebra-se o mistério pascal" (cânon 1.246 do Código de Direito Canônico), devendo ser evitada qualquer atitude que exprima tristeza. Assim, descontados os domingos entre a Quarta-feira de Cinzas e a Páscoa da Ressurreição medeiam 40 dias.

Segundo São Roberto Belarmino e Cornélio a Lápide, foram os próprios apóstolos quem instituíram a Quaresma, para nos prepararmos dignamente a fim de celebrar a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, a máxima festa do Cristianismo.

Os 40 dias da observância quaresmal são carregados de simbolismo. 40 dias e 40 noites Nosso Senhor passou em rigoroso jejum no deserto (cf. Mt 4,1-2; Mc 1,12-13; Lc 4,1-2). Também por 40 anos o povo de Israel errou pelo deserto, antes de entrar na Terra Prometida (cf. Dt 8,2). 40 é o número das virtudes cardeais (quatro: castidade, paciência, justiça e prudência) e dos evangelistas, multiplicado pelo número dos Dez Mandamentos. A Quaresma é, finalmente, um grande símbolo de nossa vida terrena que, no fim das contas, não passa de uma preparação para a nossa própria Páscoa – «Memento, homo, quia pulvis es, et in pulverem reverteris» (Gn 3,19): "Lembra-te, homem, que és pó, e em pó te hás de tornar".

Assim, a Quaresma é um tempo favorável à prática penitencial da Igreja. Conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC), «esses tempos são particularmente apropriados aos exercícios espirituais, às liturgias penitenciais, às peregrinações em sinal de penitência, às privações voluntárias como o jejum e à esmola, à partilha fraterna (obras de caridade e missionárias)» (CIC, número 1.438). É um tempo de renascimento espiritual e de renovação na fé, no qual se pede aos fiéis maior interesse pelas coisas divinas, uma frequência mais assídua à Santa Missa e aos ofícios litúrgicos, maior correção nas próprias ações e um treinamento no controle de suas próprias paixões e sentimentos.

Lamentavelmente, hoje em dia a palavra "penitência" provoca mal-estar em muita gente. Entretanto, se consultarmos os Evangelhos, veremos que Jesus começou a Sua pregação nos exortando à penitência: «Poenitentiam agite: appropinquavit enim Regnum caelorum» (Mt 4,17) – "Fazei penitência, porque está próximo o Reino dos céus". Rejeitar a penitência é rejeitar a pregação de Cristo desde o princípio.

A palavra "penitência" significa simultaneamente duas coisas que, embora distintas, estão indissociavelmente ligadas: uma virtude e um sacramento, a virtude da penitência e o sacramento da penitência. Sobre o sacramento da penitência e reconciliação, falaremos em outra oportunidade, se assim Deus o quiser. Pretendemos, hoje, dizer algumas palavras sobre a penitência como virtude, ilustrando o significado do tempo quaresmal.

Quando se fala de penitência, as pessoas logo imaginam práticas exteriores ou pior: coisas como autoflagelação, numa visão totalmente distorcida. Na verdade, a essência da penitência é interior e não se confunde com práticas exteriores como o jejum, a esmola e a mortificação. As práticas exteriores pouco ou nada valem sem a penitência interior. «Rasgai os vossos corações e não os vossos vestidos, convertei-vos ao Senhor vosso Deus, porque Ele é benigno e compassivo» (Jl 2,13). Tampouco a virtude da penitência pode ser confundida com um desejo mórbido de infligir sofrimento a si mesmo.

A virtude da penitência é uma disposição moral que inclina o pecador a destruir e reparar os seus próprios pecados por constituírem ofensas a Deus. A penitência é uma dor espiritual, interior: é o sofrimento por haver pecado. É um querer não ter pecado, é um querer não ter querido o mal que se quis no passado. O pecado é um ato da vontade humana e só pode ser destruído por um novo ato da vontade que o revogue. É por isso que a virtude da penitência está indissociavelmente ligado ao sacramento de mesmo nome: a validade deste depende da sinceridade daquele. Mas não basta o arrependimento.

A virtude da penitência exige também o propósito de reparar o mal cometido e de não mais tornar a pecar no futuro. Assim, a penitência se projeta nos sentidos do tempo: para o passado, o arrependimento; para o presente, a reparação; e para o futuro, o propósito de emenda. Os hereges protestantes pregam que não é necessário aos que se arrependem reparar o mal que fizeram no passado de sua vida. O fulano mata, rouba, estupra e acha que basta "aceitar Jesus" para ficar com a "ficha limpa". Por isso os protestantes escarnecem da necessidade de penitência. Ora, isso é uma distorção do Evangelho, pois é preciso reparar: quem roubava, deve restituir o que roubou; quem professava publicamente uma falsa doutrina, deve também se retratar em público.

Tenhamos todos, então, uma boa e santa Quaresma. «Desde então começou Jesus a pregar e a dizer: "Fazei penitência, porque está próximo o Reino dos céus"» (Mt 4,17). E se está próximo, é porque não está distante: «O Senhor está perto de toda pessoa que o invoca» (Sl 144,18).

Rodrigo R. Pedroso

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quarta-feira, 6 de março de 2013

10ª Romaria da Mulher


Romaria da Mulher de 2012 (Foto: Reinaldo Fonseca)
Direitos da Mulher na Lei e na Vida: 10 anos de história

Com muito entusiasmo queremos convidar você para participar conosco da 10º Romaria da Mulher.
A Romaria da Mulher é uma ação do Movimento de Mulheres da Primavera para relembrar o dia 08 de março – Dia internacional de luta, organização e memória das mulheres queimadas durante um protesto por melhores condições de trabalho.
Nosso objetivo é a mobilização popular a partir de reflexões sobre a condição humana na sociedade, denúncias de desrespeito à vida e o anúncio de que um mundo melhor é possível.
Este evento é tradicional no Movimento de Mulheres e consiste em uma manifestação em forma de caminhada, teatro, músicas, danças, anúncios e denúncias das condições da mulher na sociedade.
Este ano refletiremos o tema: “Direitos da Mulher, na lei e na vida: 10 anos de história” e temos como símbolo a Deusa da Justiça, Themis, que originalmente traz uma balança na mão esquerda, uma espada na mão direita e os olhos vendados. O símbolo da 10ª Romaria da Mulher não tem vendas nos olhos, é negra, com vestes que tem cores da bandeira LGBT, com desenhos indígenas e com um anel de tucum no dedo anelar da mão esquerda. Foi caracterizada para representar todas as pessoas que sofrem exclusão da sociedade e os movimentos sociais que lutam contra essas injustiças. Em sua balança está o símbolo do feminino e masculino representando o equilíbrio de gênero.
E por ser um momento muito importante na história do movimento queremos contar com a sua presença como uma pessoa atuante pelos direitos das mulheres e de toda a sociedade.
Para mais informações acesse: http://mulheresdaprimavera.blogspot.com.br ou http://www.facebook.com/pages/Movimento-de-mulheres-da-primavera/296061293777895

Atenciosamente
 
Aline Cristina Schram
Coordenação de Formação do Movimento
(42) 8805-2715 (TIM)

“Nada causa mais horror à ordem do que mulheres que lutam e sonham” José Martí

segunda-feira, 4 de março de 2013

Paróquia comemora aniversário com bolo de sete metros



Padre inicia a celebração no salão abençoando o bolo (Foto: Adriana Horsth)
Sétimo Aniversário da Paróquia
7 Anos de Integração e Caminhada
Por Decreto de Dom Antônio Wagner da Silva, Bispo diocesano de Guarapuava, a Paróquia São Pedro Apóstolo, hoje Paróquia São Pedro e São Paulo, foi instalada no dia 01 de março de 2006, neste mesmo dia Padre Carlos de Oliveira Egler tomava posse como primeiro pároco.
Em 13 de março de 2011, chegava em nossa paróquia como Vigário paroquial o Padre Itamar Abreu Turco.
Hoje nosso atual pároco é o Padre Mateus Gonçalves da Silva, que tomou posse dia 22 de fevereiro deste ano.
No último sábado (02), toda a comunidade comemorou o aniversário com um bolo de 7 metros.
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PARÓQUIA SÃO PEDRO E SÃO PAULO
SETE É UM NÚMERO BEM SIGNIFICATIVO!
Desde sua origem, quando ainda éramos uma área pastoral, até nos tornarmos uma Paróquia, este lugar sempre foi de muita convivência e alegria. Nesta Paróquia, seja na Matriz ou em qualquer uma de nossas comunidades, muitos de nós crescemos, fomos  batizados, recebemos a primeira Eucaristia, fomos crismados, alguns receberam o sacramento do matrimônio, outros partiram e muitos viram seus filhos e filhas seguirem o mesmo caminho. Enfim ao longo desses sete anos de trabalho e integração, vivemos momentos felizes e agradáveis. Mas também vivemos momentos de dúvidas e incertezas.
A criação da própria Paróquia foi um desses momentos. Afinal? O que mudaria? Quem iria conduzir esse processo de mudança? Vivemos momentos conflituosos, assim como as primeiras comunidades dos Atos dos Apóstolos. Mas aqueles que de fato entenderam e assumiram a proposta de Cristo, hoje estão convictos do que é ser Paróquia.
Ser Paróquia é ser Igreja, povo que se organiza. Ser Paróquia é ser gente, gente que não baseia e fundamenta sua fé na figura de uns e outros ou de A, B e C. Mas baseia e fundamenta sua fé na face de Jesus, e é a esse Deus que uma Paróquia organizada deve seguir, louvar, adorar e prestar culto. Durante estes sete anos podemos dizer que conhecemos mais profundamente a temática da partilha, vivenciada e construída através da ação do Espírito Santo, que fez nascer comunidades cristãs impulsionadas para o testemunho aberto e corajoso do nome de Jesus, isto é, para anunciar  a palavra e a ação libertadora do Pai.
Esperamos que estes sete anos possam ter provocado o surgimento de uma grande novidade, que é transformar pessoas, relações e estruturas, que tenha provocado alternativas que se choquem frontalmente com os interesses particulares, fazendo brotar uma grande certeza.
Que ser Paróquia é ser uma grande família, comunidades unidas, organizadas e ligadas fielmente ao seu pastor na pessoa do pároco, tanto pela vivência comunitária como pelo empenho apostólico. Aqueles que entenderam tudo isso ao longo destes sete anos, podem cantar parabéns pra você.

Fotos: Adriana Horsth


Veja fotos:



















Nossos paroquianos prestigiam a posse do Pe. Itamar em outra comunidade



Dezenas de pessoas da Paróquia São Pedro e São Paulo estiveram presentes na última sexta-feira, na Comunidade São Luiz Gonzaga, onde Padre Itamar Turco tomou posse como Pároco.
Que Deus o abençoe em sua Missão!

Fotos: Reinaldo Fonseca e Daniela de Souza
Pascom

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