O texto teatral abaixo é do Escritor Emílio Carlos, serve para ser encenado na Missa com jovens e adultos. O texto fala sobre o tema da CF 2012.
Espero que você goste e encene na sua paróquia.
Texto teatral CF 2012 -
de Emílio Carlos
(Sugestão: o narrador ser meio caipira, meio contador de causos)
NARRADOR – Olá. Tudo bem? Hoje eu quero contar pra vocês a história do Marquinhos. O Marquinhos morava no meu bairro. Quando a gente era criança às vezes jogávamos bola num campinho que tinha ali – onde agora tem aquele prédio alto.
O Marquinhos queria ser jogador de futebol. Mas... posso falar a verdade? Ele não tinha o menor jeito pra coisa. Nunca marcava um gol.
Bom, teve uma vez que ele até marcou um gol. Mas foi gol contra. O Marquinhos sempre perdia as bolas que eu passava pra ele. E às vezes até... pisava na bola.
O Marquinhos é filho do Dr. Eliseu, um médico muito bom que fez fama na cidade. O Dr. Eliseu era bom mesmo. Ele olhava pra você e dizia
assim: - Olha, tem que tirar o apêndice. Batata! Podia contar que tinha que tirar mesmo. O que ele dizia era tiro e queda. Pra fazer cirurgia não tinha outro. O Dr. Eliseu fazia cada cirurgia complicada – mas no final tudo dava certo. O povo dizia que o Dr. Eliseu tinha as mãos abençoadas por Deus.
Pois é: um dia o Dr. Eliseu chamou o Marquinhos pra uma conversa de homem pra homem. “Ô Marquinhos” - disse o Dr. Eliseu com aquela voz grossa dele - “já está tudo resolvido, viu? Você vai ser médico”.
O Marquinhos não se conformou. E disse: “Mas pai: eu queria ser jogador de futebol”.
Deixe de besteiras, meu filho. – disse o Dr. Eliseu – Você vai ser médico.
O Marquinhos não gostou disso não. Chorou, emburrou, chiou – baixinho, senão levava um no meio do pé da orelha – e não gostou. Mas... fazer o que? Pra jogador de futebol ele não dava mesmo. E o pai já tinha percebido isso.
O tempo passou, o Marquinhos cresceu e foi fazer faculdade de medicina em outra cidade. Com toda mordomia, hein? Carro novo, casa alugada, comida em restaurante, tudo, tudo, tudo. O Dr. Eliseu pagava tudo pra ele. Ah: e ainda dava 2 mil reais de mesada pro Marquinhos.
Gente: o Marquinhos tava com tudo no balaio. E ele aproveitava, viu?
Mas não pense que ele aproveitava pra estudar não, viu? Ele aproveitava que estava longe do pai e matava aula, bebia, namorava a mulherada... o Marquinhos era de entortar o cano, rapaz!
Tá certo: ele era inteligente. Mas matava aula direto – e daí ele colava. Você já pensou um negócio desses? Colar na faculdade? E ainda por cima colar na faculdade de medicina!? O que que ele aprendia? Já pensou o Marquinhos formado médico? Ia pegar um paciente pra operar aqui o apêndice e zip! Cortava a perna do cara. Ah, você ri, né? Isso porque não é a sua perna, rapaz. (ri) Pensa o que?
Um dia aconteceu: um professor da faculdade pegou o Marquinhos no pulo! Pegou ele colando! Gente: o Marquinhos suou frio. Ficou branquinho, branquinho assim que nem roupa de médico, né? Quase que ele repetiu de ano. E daí resolveu estudar.
O Marquinhos estudou tanto que aprendeu, viu? Pode ficar tranquilo que agora ele não corta sua perna mais, viu? O Marquinhos aprendeu – porém ainda não gostava de medicina. E sabe o que é interessante: é que ele levava jeito pra coisa.
Mas o Marquinhos ficava naquele sonho perdido da infância. Ficava naquela de ser jogador de futebol que não acerta a bola, só faz gol contra, um caso sério. E fazia a medicina de má vontade.
Depois de muito estudar o Marquinhos se formou médico. E virou o Dr.
Marcos. Olha ele aí.
(entra Marcos com jaleco branco e estetoscópio. Do outro lado entram 2 pessoas doentes: um senhor e uma senhora humildes).
NARRADOR – Olha aí os doentes precisando do Dr. Marcos.
SENHOR – Doutor: eu estou com dor.
MARCOS – (com má vontade) Todo mundo tem uma dor...
SENHOR – Eu estou com dor nas costas.
MARCOS – (escrevendo num bloco de notas) Sei... Está aqui a receita.
SENHOR – Doutor: o senhor não vai nem me examinar?
MARCOS – Pra que?
SENHOR – Pra saber o que eu tenho.
MARCOS – Eu sei o que o senhor tem: velhice. Próximo.
(o senhor sai e a senhora se aproxima).
SENHORA – Bom dia, doutor.
MARCOS – Bom dia? Onde?
SENHORA – Eu vim falar com o senhor porque...
MARCOS - ...está com dor.
SENHORA – É.
MARCOS – Eu sabia.
SENHORA – Eu tenho muita dor de...
MARCOS – Sabe: quem está com dor agora sou eu.
SENHORA – O senhor?
MARCOS – É. Dor de cabeça de tanto ver dor.
SENHORA – Mas não foi pra isso que o senhor estudou?
MARCOS – Não. Quer dizer, foi. Ah, eu não sei o que eu estou fazendo aqui? (joga o bloco de notas e a caneta e sai)
SENHORA – (vai atrás dele) Doutor... doutor...
NARRADOR – É, gente: esse é o Dr. Marcos. Ele ganha dinheiro, mas é infeliz. E é infeliz todo dia – não é só hoje não é só hoje não. O sonho de ser jogador de futebol já tinha passado faz tempo. Também com aquela barriguinha dele.. aquele jogador tinha metade dessa barriga e caiu fora.
O Dr. Marcos era infeliz. Olha: eu não conheço ninguém mais infeliz do que ele. Seu único consolo era quando ele dormia. Dormia e não sonhava com nada.
(Marcos entra, se deita e se cobre com o lençol).
NARRADOR – Era um homem sem sonhos, que não se encontrou, que não sabia quem era, que não sabia porque estava aqui. E toda noite era
assim: ele deitava e apagava. Mas nessa noite foi diferente.
(Música. Luz forte em Jesus que entra e vai até Marcos).
JESUS – Marcos.
MARCOS – (se vira na cama)
JESUS – Marcos.
MARCOS – (acorda) O que é?
JESUS – Eu lhe dei um dom, Marcos.
MARCOS – (vê Jesus) O que?
JESUS – Eu lhe dei um dom, Marcos.
MARCOS – (sem entender) Um dom?
JESUS – É, Marcos. Eu lhe dei o dom de curar. O que você está fazendo com ele.
MARCOS – (sem jeito) Bem, eu...
JESUS – Marcos: você está desprezando o dom que eu lhe dei.
MARCOS – (abaixa a cabeça, envergonhado. Coloca o travesseiro na cabeça e chora) Perdão, senhor.
(Jesus sai de cena, mas Marcos não percebe)
MARCOS – Perdão, senhor! (chora, levanta e saiu andando com passos incertos e emocionados) Perdão... Perdão...
(a música ainda soa mais um pouco e depois para).
NARRADOR – Jesus tinha lhe dado o dom de curar. E agora Marcos tinha percebido isso. Essa era a sua missão. Foi o que o Marcos percebeu naquela noite. Ninguém sabe dizer se foi um sonho ou se foi real. Mas uma coisa eu sei dizer: o Marcos mudou da água pro vinho. Ele se transformou. Olha ele agora.
(de um lado entra Marcos, e de outro lado entram o mesmo senhor e a mesma senhora).
MARCOS – (educado e gentil) Quem é o primeiro?
SENHORA – Sou eu, doutor.
MARCOS – Bom dia, dona Romina! Em que posso lhe ajudar hoje?
SENHORA – É aquela dor, doutor. Está doendo mesmo.
MARCOS – Calma, dona Romina. Nós vamos resolver isso num instante.
SENHORA – Obrigada, doutor.
NARRADOR – É: o Marcos mudou mesmo. E hoje é o médico mais querido do hospital. Todos os pacientes gostam dele. É que o Marcos descobriu sua vocação.
A saúde é feita de médicos, enfermeiros e funcionários dos hospitais.
E também é feita pelos governos. O prefeito, o governador e o presidente são eleitos para cuidar da população. A saúde é responsabilidade de todos eles. É preciso cuidar da saúde do nosso povo – especialmente dos mais necessitados. Todos tem direito à saúde de boa qualidade.
Quer uma dica: a eleição está aí. Preste bem atenção nas propostas dos candidatos. Analise quem trata a saúde com seriedade, quem tem boas propostas, pra depois você voltar. Olha: voto não tem volta: votou tá votado. Então muito cuidado ao escolher quem vai cuidar da nossa cidade nos próximos 4 anos. Ele é comprometido com a saúde? Tem propostas sérias?
E não é só votar não, viu? Depois tem que cobrar. O “cabra” fala bonito, se elege e depois some? Não senhor! Tem que cumprir o que prometeu pro povo. Saúde é coisa séria.
A saúde pública é coisa mais séria ainda.
E que a saúde se difunda por toda a terra!
Com a graça de Deus!
Espero que você goste e encene na sua paróquia.
O Médico que queria ser jogador de Futebol
Texto teatral CF 2012 -
de Emílio Carlos
(Sugestão: o narrador ser meio caipira, meio contador de causos)
NARRADOR – Olá. Tudo bem? Hoje eu quero contar pra vocês a história do Marquinhos. O Marquinhos morava no meu bairro. Quando a gente era criança às vezes jogávamos bola num campinho que tinha ali – onde agora tem aquele prédio alto.
O Marquinhos queria ser jogador de futebol. Mas... posso falar a verdade? Ele não tinha o menor jeito pra coisa. Nunca marcava um gol.
Bom, teve uma vez que ele até marcou um gol. Mas foi gol contra. O Marquinhos sempre perdia as bolas que eu passava pra ele. E às vezes até... pisava na bola.
O Marquinhos é filho do Dr. Eliseu, um médico muito bom que fez fama na cidade. O Dr. Eliseu era bom mesmo. Ele olhava pra você e dizia
assim: - Olha, tem que tirar o apêndice. Batata! Podia contar que tinha que tirar mesmo. O que ele dizia era tiro e queda. Pra fazer cirurgia não tinha outro. O Dr. Eliseu fazia cada cirurgia complicada – mas no final tudo dava certo. O povo dizia que o Dr. Eliseu tinha as mãos abençoadas por Deus.
Pois é: um dia o Dr. Eliseu chamou o Marquinhos pra uma conversa de homem pra homem. “Ô Marquinhos” - disse o Dr. Eliseu com aquela voz grossa dele - “já está tudo resolvido, viu? Você vai ser médico”.
O Marquinhos não se conformou. E disse: “Mas pai: eu queria ser jogador de futebol”.
Deixe de besteiras, meu filho. – disse o Dr. Eliseu – Você vai ser médico.
O Marquinhos não gostou disso não. Chorou, emburrou, chiou – baixinho, senão levava um no meio do pé da orelha – e não gostou. Mas... fazer o que? Pra jogador de futebol ele não dava mesmo. E o pai já tinha percebido isso.
O tempo passou, o Marquinhos cresceu e foi fazer faculdade de medicina em outra cidade. Com toda mordomia, hein? Carro novo, casa alugada, comida em restaurante, tudo, tudo, tudo. O Dr. Eliseu pagava tudo pra ele. Ah: e ainda dava 2 mil reais de mesada pro Marquinhos.
Gente: o Marquinhos tava com tudo no balaio. E ele aproveitava, viu?
Mas não pense que ele aproveitava pra estudar não, viu? Ele aproveitava que estava longe do pai e matava aula, bebia, namorava a mulherada... o Marquinhos era de entortar o cano, rapaz!
Tá certo: ele era inteligente. Mas matava aula direto – e daí ele colava. Você já pensou um negócio desses? Colar na faculdade? E ainda por cima colar na faculdade de medicina!? O que que ele aprendia? Já pensou o Marquinhos formado médico? Ia pegar um paciente pra operar aqui o apêndice e zip! Cortava a perna do cara. Ah, você ri, né? Isso porque não é a sua perna, rapaz. (ri) Pensa o que?
Um dia aconteceu: um professor da faculdade pegou o Marquinhos no pulo! Pegou ele colando! Gente: o Marquinhos suou frio. Ficou branquinho, branquinho assim que nem roupa de médico, né? Quase que ele repetiu de ano. E daí resolveu estudar.
O Marquinhos estudou tanto que aprendeu, viu? Pode ficar tranquilo que agora ele não corta sua perna mais, viu? O Marquinhos aprendeu – porém ainda não gostava de medicina. E sabe o que é interessante: é que ele levava jeito pra coisa.
Mas o Marquinhos ficava naquele sonho perdido da infância. Ficava naquela de ser jogador de futebol que não acerta a bola, só faz gol contra, um caso sério. E fazia a medicina de má vontade.
Depois de muito estudar o Marquinhos se formou médico. E virou o Dr.
Marcos. Olha ele aí.
(entra Marcos com jaleco branco e estetoscópio. Do outro lado entram 2 pessoas doentes: um senhor e uma senhora humildes).
NARRADOR – Olha aí os doentes precisando do Dr. Marcos.
SENHOR – Doutor: eu estou com dor.
MARCOS – (com má vontade) Todo mundo tem uma dor...
SENHOR – Eu estou com dor nas costas.
MARCOS – (escrevendo num bloco de notas) Sei... Está aqui a receita.
SENHOR – Doutor: o senhor não vai nem me examinar?
MARCOS – Pra que?
SENHOR – Pra saber o que eu tenho.
MARCOS – Eu sei o que o senhor tem: velhice. Próximo.
(o senhor sai e a senhora se aproxima).
SENHORA – Bom dia, doutor.
MARCOS – Bom dia? Onde?
SENHORA – Eu vim falar com o senhor porque...
MARCOS - ...está com dor.
SENHORA – É.
MARCOS – Eu sabia.
SENHORA – Eu tenho muita dor de...
MARCOS – Sabe: quem está com dor agora sou eu.
SENHORA – O senhor?
MARCOS – É. Dor de cabeça de tanto ver dor.
SENHORA – Mas não foi pra isso que o senhor estudou?
MARCOS – Não. Quer dizer, foi. Ah, eu não sei o que eu estou fazendo aqui? (joga o bloco de notas e a caneta e sai)
SENHORA – (vai atrás dele) Doutor... doutor...
NARRADOR – É, gente: esse é o Dr. Marcos. Ele ganha dinheiro, mas é infeliz. E é infeliz todo dia – não é só hoje não é só hoje não. O sonho de ser jogador de futebol já tinha passado faz tempo. Também com aquela barriguinha dele.. aquele jogador tinha metade dessa barriga e caiu fora.
O Dr. Marcos era infeliz. Olha: eu não conheço ninguém mais infeliz do que ele. Seu único consolo era quando ele dormia. Dormia e não sonhava com nada.
(Marcos entra, se deita e se cobre com o lençol).
NARRADOR – Era um homem sem sonhos, que não se encontrou, que não sabia quem era, que não sabia porque estava aqui. E toda noite era
assim: ele deitava e apagava. Mas nessa noite foi diferente.
(Música. Luz forte em Jesus que entra e vai até Marcos).
JESUS – Marcos.
MARCOS – (se vira na cama)
JESUS – Marcos.
MARCOS – (acorda) O que é?
JESUS – Eu lhe dei um dom, Marcos.
MARCOS – (vê Jesus) O que?
JESUS – Eu lhe dei um dom, Marcos.
MARCOS – (sem entender) Um dom?
JESUS – É, Marcos. Eu lhe dei o dom de curar. O que você está fazendo com ele.
MARCOS – (sem jeito) Bem, eu...
JESUS – Marcos: você está desprezando o dom que eu lhe dei.
MARCOS – (abaixa a cabeça, envergonhado. Coloca o travesseiro na cabeça e chora) Perdão, senhor.
(Jesus sai de cena, mas Marcos não percebe)
MARCOS – Perdão, senhor! (chora, levanta e saiu andando com passos incertos e emocionados) Perdão... Perdão...
(a música ainda soa mais um pouco e depois para).
NARRADOR – Jesus tinha lhe dado o dom de curar. E agora Marcos tinha percebido isso. Essa era a sua missão. Foi o que o Marcos percebeu naquela noite. Ninguém sabe dizer se foi um sonho ou se foi real. Mas uma coisa eu sei dizer: o Marcos mudou da água pro vinho. Ele se transformou. Olha ele agora.
(de um lado entra Marcos, e de outro lado entram o mesmo senhor e a mesma senhora).
MARCOS – (educado e gentil) Quem é o primeiro?
SENHORA – Sou eu, doutor.
MARCOS – Bom dia, dona Romina! Em que posso lhe ajudar hoje?
SENHORA – É aquela dor, doutor. Está doendo mesmo.
MARCOS – Calma, dona Romina. Nós vamos resolver isso num instante.
SENHORA – Obrigada, doutor.
NARRADOR – É: o Marcos mudou mesmo. E hoje é o médico mais querido do hospital. Todos os pacientes gostam dele. É que o Marcos descobriu sua vocação.
A saúde é feita de médicos, enfermeiros e funcionários dos hospitais.
E também é feita pelos governos. O prefeito, o governador e o presidente são eleitos para cuidar da população. A saúde é responsabilidade de todos eles. É preciso cuidar da saúde do nosso povo – especialmente dos mais necessitados. Todos tem direito à saúde de boa qualidade.
Quer uma dica: a eleição está aí. Preste bem atenção nas propostas dos candidatos. Analise quem trata a saúde com seriedade, quem tem boas propostas, pra depois você voltar. Olha: voto não tem volta: votou tá votado. Então muito cuidado ao escolher quem vai cuidar da nossa cidade nos próximos 4 anos. Ele é comprometido com a saúde? Tem propostas sérias?
E não é só votar não, viu? Depois tem que cobrar. O “cabra” fala bonito, se elege e depois some? Não senhor! Tem que cumprir o que prometeu pro povo. Saúde é coisa séria.
A saúde pública é coisa mais séria ainda.
E que a saúde se difunda por toda a terra!
Com a graça de Deus!
Boa noite Pascom, Reinaldo
ResponderExcluirLongo texto, que li, na íntegra, e que tem como moralidade: cuidado em quem os cidadãos vão votar.
Compete à Igreja alertar e elucidar, mas, nunca influenciar.
Saudações.
Olá queridos! Vocês sempre com maravilhosos posts! É muito bom vir aqui! Obrigada por sua visita ao Mensagens do Anjinho! Bom final de semana! Paz e Bem! Mabel
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