O Papa Bento XVI indicou na Catequese desta quarta-feira, 22, qual é a atitude fundamental do cristão na expectativa para o Natal.
"A alegre espera, característica dos dias que precedem o Santo Natal, é certamente a atitude fundamental do cristão que deseja viver frutuosamente o renovado encontro com Aquele que vem habitar em meio a nós: Cristo Jesus, o Filho de Deus feito homem", destacou.
Esta foi a última Audiência Geral ou Catequese antes das festividades natalícias, tema ao qual o Pontífice dedicou suas reflexões. Ele recordou que a liturgia durante o Advento serviu como preparação para acolher com disponibilidade e reconhecimento a vinda do Senhor e contemplar sua entrada no mundo.
O Bispo de Roma apontou os personagens da Sagrada Escritura que souberam por primeiro da Encarnação do Messias como modelo para viver essa espera alegre. Ao lado da expectativa desses, encontra espaço e significado a expectativa dos homens de hoje.
"Toda a existência humana, de fato, é animada por esse profundo sentimento, pelo desejo de que o que há de mais verdadeiro, de mais belo e maior que entrevimos e intuímos com a mente e o coração possa vir ao nosso encontro e, diante de nossos olhos, possa tornar-se concreto e nos levante", salientou.
O Pontífice indicou seu desejo para um santo e feliz Natal: "Em meio à atividade frenética dos nossos dias, esse tempo dê-nos um pouco de calma e de alegria e nos faça tocar com a mão a bondade do nosso Deus, que se faz Menino para nos salvar e dar nova coragem e nova luz ao nosso caminho".
Imitar e perceber Deus
O Papa falou sobre algumas ideias de Santo Irineu sobre esse mistério, como a de que Deus, com o Menino Jesus, chama novamente a humanidade à semelhança consigo mesmo.
"Vemos como é Deus. E, assim, recordamo-nos que nós devemos ser semelhantes a Deus. E devemos imitá-lo. Deus se doou, Deus se deu a nossas mãos. Devemos imitar Deus. E, finalmente, a ideia de que, assim, podemos ver Deus. Uma ideia central de Santo Irineu: o homem não vê Deus, não pode vê-lo e, assim, está nas trevas com relação à verdade, com relação a si mesmo. Mas o homem, que não pode ver Deus, pode ver Jesus. E, assim, vê Deus, assim começa a ver a verdade, assim começa a viver", ensinou.
Segundo o Santo Padre, a Encarnação do Verbo de Deus dá a cada homem uma mesma missão: exatamente a de ser semelhante a Ele e de tender à verdadeira vida, de chegar à visão de Deus no rosto de Cristo."A alegre espera, característica dos dias que precedem o Santo Natal, é certamente a atitude fundamental do cristão que deseja viver frutuosamente o renovado encontro com Aquele que vem habitar em meio a nós: Cristo Jesus, o Filho de Deus feito homem", destacou.
Esta foi a última Audiência Geral ou Catequese antes das festividades natalícias, tema ao qual o Pontífice dedicou suas reflexões. Ele recordou que a liturgia durante o Advento serviu como preparação para acolher com disponibilidade e reconhecimento a vinda do Senhor e contemplar sua entrada no mundo.
O Bispo de Roma apontou os personagens da Sagrada Escritura que souberam por primeiro da Encarnação do Messias como modelo para viver essa espera alegre. Ao lado da expectativa desses, encontra espaço e significado a expectativa dos homens de hoje.
"Toda a existência humana, de fato, é animada por esse profundo sentimento, pelo desejo de que o que há de mais verdadeiro, de mais belo e maior que entrevimos e intuímos com a mente e o coração possa vir ao nosso encontro e, diante de nossos olhos, possa tornar-se concreto e nos levante", salientou.
O Pontífice indicou seu desejo para um santo e feliz Natal: "Em meio à atividade frenética dos nossos dias, esse tempo dê-nos um pouco de calma e de alegria e nos faça tocar com a mão a bondade do nosso Deus, que se faz Menino para nos salvar e dar nova coragem e nova luz ao nosso caminho".
Imitar e perceber Deus
O Papa falou sobre algumas ideias de Santo Irineu sobre esse mistério, como a de que Deus, com o Menino Jesus, chama novamente a humanidade à semelhança consigo mesmo.
"Vemos como é Deus. E, assim, recordamo-nos que nós devemos ser semelhantes a Deus. E devemos imitá-lo. Deus se doou, Deus se deu a nossas mãos. Devemos imitar Deus. E, finalmente, a ideia de que, assim, podemos ver Deus. Uma ideia central de Santo Irineu: o homem não vê Deus, não pode vê-lo e, assim, está nas trevas com relação à verdade, com relação a si mesmo. Mas o homem, que não pode ver Deus, pode ver Jesus. E, assim, vê Deus, assim começa a ver a verdade, assim começa a viver", ensinou.
Bento XVI também salientou outra ideia central de Santo Irineu: a de que devemos acostumar-nos a perceber Deus.
"Deus está normalmente distante da nossa vida, das nossas ideias, do nosso agir. [...] A vinda do Senhor, por isso, não pode ter outro propósito senão aquele de ensinar-nos a ver e amar os acontecimentos, o mundo e tudo aquilo que nos circunda, com os olhos próprios de Deus", afirmou.
Preparação e presépio
O Sucessor de Pedro alertou para o risco de essa época do ano contar apenas com a preparação da realidade exterior, convidando que cada um se reveja interiormente com a mesma dedicação destinada a enfeitar as casas e as ruas da cidade.
"Jesus Menino, chegando a nós, não nos encontre despreparados. [...] Purifiquemos, portanto, a nossa consciência e a nossa vida daquilo que é contrário a essa vinda: pensamentos, palavras, atitudes e ações, dispondo-nos a realizar o bem e contribuir para realizar, neste nosso mundo, a paz e a justiça para todo o homem e a caminhar assim ao encontro do Senhor".
Por fim, ele lembrou que o presépio é um símbolo característico do tempo natalício. "O presépio é expressão da nossa expectativa, de que Deus se aproxima de nós, de que Jesus se aproxima de nós, mas é também expressão de dar graças Àquele que decidiu partilhar da nossa condição humana, na pobreza e na simplicidade", valorizando a alegria pessoal ao ver que é uma tradição que se redescobre nos lares e locais de trabalho e encontro.
A audiência
O encontro do Bispo de Roma com os cerca de 9 mil fiéis reunidos na Sala Paulo VI aconteceu às 7h30 (horário de Brasília - 10h30 em Roma).
Na saudação aos fiéis brasileiros, o Papa salientou:
"a minha cordial saudação de boas vindas para todos, com votos de um santo Natal, portador das consolações e graças do Deus Menino: nos vossos corações, famílias e comunidades, resplandeça a luz do Salvador, que nos revela o rosto terno e misericordioso do Pai do Céu. Em seu Nome, eu vos abençoo, pedindo a Deus um Ano Novo sereno e feliz para todos".
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